3/16/2017

Ainda existem moças para casar




P

or mais irónico que pareça o título quando observamos a nossa atual realidade social e cultural, mas subsistem os que ainda mantém a civilidade cultural a mais honrada no meio de um mundo moderno. Neste texto vamos analisar (1) Como a cultura honrosa na sociedade se perdeu? (2) E como alguns ainda a preservam?

Para começar, vamos analisar a nossa sociedade nos tempos remotos. Nem sempre as coisas foram assim como são agora. As damas antigamente eram respeitosas aos mais velhos, cuidavam do lar familiar antes de serem casadas, e isso servia-lhes de treinamento para o benefício posterior. Usavam roupas modestas das quais não envergonhavam os pais.
E o casamento? Era a coisa mais sublime, símbolo de dignidade e respeito ao nome da família, onde os pais procuravam os futuros parceiros para os filhos.

O que aconteceu a isso? Pois, pela influência atual das mídias e redes sócias, vemos a mais antiga cultura se evaporando, dando espaço a «nova geração» tecnológica a qual não tem respeito pela cultura e tradições honrosas. Onde o namoro é algo feito virtualmente, usando a internet, degradando-se moralmente, onde muitos fazem sexo nos primeiros encontros e se lhes falar do casamento, ora, dizem: por que casar hoje e separar-se amanhã? Por serem da nova geração preveem o seu futuro na perspetiva negativa. 

Algo irónico que observei foi verificar documentos de pessoas que usualmente chamamos de ʺcotaʺ, nascidos nas décadas 40 e que são casados e os de década 80 até então, solteiros, a maioria deles.  Mas o mais engraçado alegam serem casados mesmo não o sendo. E me pergunto: Onde é que há mais facilidade de contrair o matrimonio: no passado, lá onde os nossos avôs, bisavôs viveram ou atualmente – o tempo de liberdade de expressão?
É verdade que a sociedade atual está moralmente degradada, mas será que isso quer dizer que não há moças para casar?

Nem todos são iguais, dizem que numa caixa de tomate se um for podre os outros também o são. Verdade? Hipoteticamente muitos diriam que sim, mas pela razão, não. Só  para analisar nem todas moças são iguais, existem as que se comportam como as dos anos 40, agora chamadas de brega, que não sabem usar, não vamos confundir a falta de autoestima com a modéstia e respeito pela cultura honrosa. Ainda existem moças que defendem princípios e valores do «sexo só depois do casamento», por mais que em um número reduzido, mas um na multidão faz a diferença, quando se apresenta com uma cor distinta a dos demais.

Se todas fossem iguais não veríamos matrimónios a serem contraídos e lares a serem mantidos, isso tem mais a ver com o lugar que você convive, na religião, barracas, discotecas, ou por ser um turista sem residência?

Alguns, por se limitarem num mundo pequeno e de pessimismo transmitem a pura realidade que vivem deixando de lado o fato de que compartilhamos da mesma visão, mas com olhares diferentes. É o caso do texto «HOJE NÃO EXISTEM MOÇAS PARA CASAR» da impressa, 1998.

Por isso, num olhar diferente podemos dizer que sim, ainda existem moças para casar, por mais que nem todos os vejam. Como dissemos, nem todos os tomates estão podres numa caixa onde um está, pois é preciso ser seletivo. A caixa é o mundo e as mulheres são os tomates, escolhe podre aquele que não tem olhos para ver e que se deixa levar pelas aparências.


Autor do texto:
Rosário Cangomba
2017-03-14
Email: rosariogimojose@gmail.com

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2/06/2017

Escândalo na Igreja Católica: 4.400 denúncias de pedofilia não foram investigadas

Uma investigação descobriu que 7% dos sacerdotes católicos do país foram acusados de abusar de crianças

Entre 1980 e 2015, 4.444 incidentes de pedofilia foram denunciados às autoridades eclesiásticas da Igreja Católica na
Austrália, mas as denúncias nunca foram investigadas, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira por uma investigação de pedofilia na igreja. Em algumas dioceses, mais de 15% dos padres estavam envolvidos.

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Donald Trump: "Impeach Trump Now": Petição já ultrapassou as 500 mil assinatura

O novo presidente dos EUA tomou posse no passado dia 20 de janeiro, há escassos 15 dias, mas já existe um movimento civil a pedir o seu "impeachment". Essa figura legal que consegue depor um chefe de Estado americano conta com mais de 500 000 assinaturas.

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“Juízes não podem considerar Trump acima da Lei”, diz analista

Donald Trump está espumando. Com apenas duas semanas na Casa Branca, o magnata bateu na parede dos limites do poder da presidência. Trump chegou convencido de que era o chefão todo poderoso sem ter que prestar contas a ninguém. Basta comandar e quem não obedecer é despedido, como no seu antigo show de televisão.
Só que o novo presidente vai ter que aprender rapidinho que a Constituição dos Estados Unidos criou poderosos contra-poderes contra os possíveis abusos do Executivo.

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1/30/2017

Detido militar que efectuou tiros de metralhadora após acidente em rua de Luanda

Luanda, 29 jan (Lusa) - A Polícia Nacional de Angola informou hoje ter detido um militar das Forças Armadas Angolanas (FAA) por alegadamente ter efetuado disparos de metralhadora na via pública, em Luanda, após um acidente de trânsito.

© LUSA / ANTÓNIO SILVA ANTÓNIO SILVA/LUSA

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Restrições de Trump deverão afetar milhares de africanos



M
ilhares de pessoas protestaram, este domingo (29.01), contra o novo decreto do Presidente Donald Trump, que restringe a entrada nos EUA de imigrantes e refugiados de sete países de maioria muçulmana - três deles no continente africano.


A entrada de pessoas vindas do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen fica suspensa por 90 dias e o acolhimento de refugiados por 120 dias.
A Casa Branca anunciou que 109 pessoas foram detidas e mais de uma dezena de viajantes ficaram bloqueadas em aeroportos.

© Fornecido por Deutsche Welle

"Estamos aqui para mostrar que apoiamos os imigrantes e os refugiados que chegam", disse Nasser Beydoun, da Liga Árabe-Americana dos Direitos Humanos. "Defendemos uma América aberta, tolerante e diversa e não o isolacionismo, o ódio e o medo que o nosso Presidente está a tentar implementar."
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Guerra China-EUA é um cenário possível, diz oficial chinês



D
esde que Donald Trump tomou posse aumentou a tensão nas relações entre a China e os Estados Unidos.

A guerra entre a China e os Estados Unidos durante a administração Donald Trump "não é apenas um slogan" e está a tornar-se "uma possibilidade prática", afirmou um oficial do Exército chinês.
Esta posição foi divulgada no site do Exército de Libertação Popular, numa resposta à retórica agressiva da nova administração dos Estados Unidos em relação à China.

"Uma guerra 'no mandato do presidente' ou 'guerra começou esta noite' não são apenas 'slogans', estão a torna-se uma possibilidade prática", defendeu um alto quadro do Exército chinês, citado pelo jornal "South China Morning Post".
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