4/19/2016

Moçambique nega acusações do FMI de que escondeu dívida




MOÇAMBIQUE | Moçambique garante que não tem empréstimos ocultos e que as acusações do Fundo Monetário Internacional (FMI), de que havia emprestado mais de mil milhões de dólares do que o valor divulgado anteriormente, são mera confusão.


O FMI cancelou esta semana uma viagem prevista a Moçambique, depois de anunciar, na sexta-feira, que acredita que este país africano escondeu empréstimos para o sector da defesa do Credit Suisse e dos russos da VT Bank, refere a Reuters.

  Instituição diz que verba foi canalizada
 para sector da defesa e cancela visita
          programada para a próxima semana.

A instituição liderada por Christine Lagarde, que no último ano concordou em emprestar a Moçambique 286 milhões de dólares para ajudar a sua economia, após as acentuadas quedas dos preços das ‘commodities’, afirmou que os empréstimos não declarados tinham mudado a sua avaliação da conjuntura macroeconómica de Moçambique.

O ministro das Finanças moçambicano, Adrian Malian, citado pela agência de notícias estatal este domingo, diz que o país não possuía empréstimos ocultos.
"Houve alguma confusão que acabou por criar problemas a Moçambique, infundadamente", disse ele.
"A comunidade internacional vai perceber, em primeiro lugar, que Moçambique é um país que nunca deixou de pagar, e em segundo lugar, (…) nós honramos os nossos compromissos", acrescentou.

Segundo a Reuters, as alegações do FMI vão provavelmente prejudicar os esforços de Moçambique para reconstruir sua reputação, após se ter descoberto que uma emissão de obrigações de 850 milhões de dólares, lançada em 2012, para arrancar com uma empresa estatal de-pesca do atum Ematum, foi canalizada principalmente para gastos com defesa.
Os detentores de obrigações, desde então, aceitaram um acordo do governo de Moçambique para trocar a dívida por notas soberanas.

Moçambique está na eminência de fechar vários acordos que lhe permitirão desbloquear as enormes reservas offshore de gás natural, as quais poderiam transformar um dos países mais pobres do mundo em um grande exportador mundial de gás e um potencial centro de investimento.

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Fonte: Sapo Economia | Crítico Melódico

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