6/13/2016

Dia Internacional sobre o Albinismo



 Dia da Consciência Internacional sobre o Albinismo


 Gênero: Albinismo
Dia comemorativa: 13 de Junho (...)
Principais países Envolvidos:
Tanzânia, Burundi, Quênia, Republica Democrática do Congo, Suazilândia, Africa do Sul e Moçambique


O albinismo (do termo em latim albus, "branco"; também chamado de acromia, acromasia ou acromatose) é um distúrbio congênito caracterizado pela ausência completa ou parcial de pigmento na pele, cabelos e olhos, devido à ausência ou defeito de uma enzima envolvida na produção de melanina. O albinismo resulta de uma herança de alelos de gene recessivo e é conhecido por afetar todo o reino animal. O termo mais comum usado para um organismo afetado por albinismo é "albino".




O albinismo, que provoca a despigmentação da pele, dos cabelos e olhos, é causado pelos genes recessivos de ambos os pais, mas não é considerado uma doença... Estudos apontam que o albinismo pode afectar pessoas de todas as raças, sem distinção, e que aproximadamente uma em 18 mil pessoas têm um dos tipos de albinismo no mundo.


Comemorou-se no dia 13 de Junho de 2015 pela primeira vez, o Dia da Consciência Internacional sobre o Albinismo traz à luz as conquistas das pessoas que vivem com essa condição e mostra as dificuldades que elas enfrentam em seu dia a dia, destacaram representantes da ONU.
E assim comemora-se no dia 13 de Junho de 2016, um pouco por todo o mundo, o Dia Internacional de Consciencialização Sobre o Albinismo, data resultante de uma recomendação do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra feita em 2015.
Para as comemorações desta data foram programadas diversas actividades por diferentes congregações e pela Associação de Defesa dos Direitos dos Albinos que oferecerá um almoço para 150 crianças portadores de albinismo. No Concelho Municipal de Maputo estará patente, a partir de amanhã, uma exposição com vista a sensibilizar as pessoas sobre o assunto.

Motivos

A sugestão da data resultou dos reiterados ataques de vária ordem contra portadores de albinismo, que se consubstanciam em descriminação, estigma e assassinatos com fins obscuros, pratica que se alastra por vários países, incluindo Moçambique.
Várias foram as acções elaboradas para o alcance deste objectivo e, em Novembro de 2014, uma advocacia de diferentes órgãos das Nações Unidas, especialmente do Gabinete do Alto Comissário para os Direitos Humanos, levou a uma resolução histórica sobre o albinismo, quando a referida data foi adoptada pela Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque.



Em Moçambique, vêm sendo concebidas diferentes acções tendentes a elevar a consciência dos cidadãos sobre a necessidade de olhar para o albinismo com normalidade. Contudo, travar a avalanche de assassinatos macabros em diferentes partes do país, continua um grande desafio para o Governo e várias entidades nacionais e internacionais que operam no país.
Ainda Recentemente, foram registados vários casos de assassinato, rapto e tentativas de rapto divulgados pelos órgãos de Comunicação Social. A título de exemplo, no distrito de Chinde, na província da Zambézia, um cidadão foi morto e esquartejado.
Este facto reforça a ideia segundo a qual os órgãos extraídos das vítimas são encaminhados para fins obscuros.

 "Queremos abordar a questão do rapto e assassinato de albinos de uma vez por todas, proibindo que pessoas sem escrúpulos continuem matando os albinos e enganando os outros ao dizer que eles podem ficar ricos rapidamente ou se tornarem integrantes do parlamento por meio de bruxaria", disse Mathias Chikawe, ministro dos Assuntos Internos da Tanzânia ao jornal "The Telegraph"


Segundo a DW Africa: “Só na última semana, 11 de Novembro de 2015, mais de 20 crianças albinas foram integradas nas escolas primárias da cidade de Quelimane, mesmo faltando poucos dias para o fim do ano lectivo devido a sua  procura.
Alunos e professores das escolas primárias e secundárias de Quelimane saíram à rua na semana passada para protestar contra o número crescente de casos de tráfico de albinos, que são mortos ou mutilados, vítimas de superstições que lhes atribuem poderes mágicos.


"Nós apelamos ao governo por mais iniciativas para educar a comunidade aqui (na ilha)", diz Namigambo, pai de May. "No passado, as autoridades faziam seminários sobre albinismo. Faziam muita diferença, mas agora não mais", ele comenta.


Países Envolvidos

Nesse ranking de tráfico a Albinos inclui-se a Tanzânia, Burundi, Quénia, RD Congo, Suazilândia, Africa do Sul e Moçambique… E em Tanzânia por exemplo, diz o site IG:
Para muitos tanzanianos que vivem nas zonas rurais do país, os albinos possuem poderes mágicos: rituais com partes de seu corpo podem trazer sorte e riquezas. Segundo Edward, muitos deles são submetidos a amputações do corpo, como braços, olhos e órgãos genitais, ainda vivos, porque os bruxos creem na potencialização da mágica por meio da dor e do sofrimento dessa parcela da população.



"Estamos sendo mortos como animais. Por favor, reze por nós" - Cantavam

 Paga-se o equivalente a US$ 75 mil (correspondente à 12 525 050, 00 Mt, Doze milhões e quinhentos vinte cinco mil e cinquenta meticais) por albino nesse mercado.  Um acto desumano!


Marcadores: , , , , , , , ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial

Crítico Melódico
rastreamento correios
Contador de Visitas