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Universo é
tudo o que existe fisicamente, a totalidade do espaço e tempo e todas as
formas de matéria, incluindo todos os planetas, estrelas, galáxias e os
componentes do espaço inter-galáctico. O termo Universo pode ser usado em
sentidos contextuais ligeiramente diferentes, denotando conceitos como o
cosmo, o mundo ou a natureza.
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O universo
observável tem de raio cerca de 46 bilhões de anos-luz. A observação
científica do Universo levou a inferências de suas fases anteriores. Estas
observações sugerem que o universo é governado pelas mesmas leis físicas e
constantes durante a maior parte de sua extensão e história. A teoria do Big
Bang é o modelo cosmológico prevalente que descreve como o Universo evoluiu
desde os primeiros 10^ {-44} s (Tempo de Planck) até hoje.
Calcula-se
que se passaram 13,798 (± 0,037) bilhões de anos desde o Big-Bang. Observações de supernovas têm mostrado que o Universo
está se expandindo a uma velocidade acelerada.
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De acordo
com o modelo científico vigente, conhecido como Big Bang, o Universo surgiu de um único ponto ou singularidade
onde toda a matéria e energia do universo observável encontrava-se
concentrada numa fase densa e extremamente quente chamada Era de Planck.
A partir
dessa era, o Universo vem-se expandindo, possivelmente em curtos períodos
(menos que 10−32 segundos) de inflação cósmica. Diversas medições
experimentais independentes apoiam teoricamente tal expansão e a teoria do Big Bang. Esta expansão tem-se
acelerado por acção da energia escura, uma força contrária à gravidade que
está agindo mais que esta devido ao fato das dimensões do Universo serem
grandes o bastante para dissipar a força gravitacional. Porém, devido ao
escasso conhecimento a respeito da energia escura, é ainda pequeno o
entendimento do fenómeno e sua influência no destino do Universo.
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Há alguns
anos, a sonda Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP)
colectou dados que levaram à determinação da Idade do universo em 13,73 (±
0,12) bilhões de anos, entretanto, com base em dados colectados pelo satélite
Planck, as interpretações de observações astronómicas indicam que a
idade do Universo é de 13,82 bilhões de anos, e seu diâmetro é de 93 bilhões
de anos-luz ou 8,80 ×1026 metros. De acordo com a teoria da relatividade
geral, o espaço pode expandir-se a uma velocidade superior à da luz, embora
possamos ver somente uma pequena fracção da matéria visível do universo
devido à limitação imposta pela velocidade da luz. É incerto se a dimensão do
espaço é finita ou infinita.
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Cosmologia e Velocidades cosmológicas
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A Cosmologia
é a ciência que estuda o Universo como um todo, buscando o entendimento de
sua estrutura e evolução.
Seu
objectivo é explicar o Universo em termos de uma teoria simples e
esteticamente atraente.
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Entretanto,
de todas as ciências, a Cosmologia é a mais exigente em termos de
extrapolação de resultados e conceitos, já que as escalas de tempo e
distância envolvidas nos problemas cosmológicos são da mesma ordem de
grandeza da idade e tamanho do Universo que queremos observar. Até cerca de
1950, a Cosmologia era uma ciência eminentemente teórica, com pouco suporte
observacional e praticamente nenhuma actividade experimental que
pudesse apoiar os modelos de Universo então vigentes. Esses modelos possuíam
as mais diversas características e praticamente todos evoluíram a partir das
soluções das equações que Albert Einstein propôs para descrever o movimento
de corpos em referenciais acelerados: a
chamada Teoria da Relatividade Geral, ou TRG. Recentemente, alguns fatos
experimentais, em conexão com a TRG, criaram um paradigma de modelo
cosmológico, conhecido como o modelo cosmológico padrão (doravante MCP).
Embora criticado por alguns cientistas, o MCP é o que melhor descreve o
Universo que observamos e baseia-se nos seguintes pontos:
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Não há região ou observador no
espaço que ocupe uma posição preferencial em relação a outra qualquer. Essa
afirmativa é conhecida como o Princípio Cosmológico;
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O Universo é homogéneo e
isotrópico em escalas suficientemente largas;
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A existência da radiação cósmica de
fundo em microondas (doravante RCF, descoberta por A. Penzias e R. Wilson, em
1965), a abundância de determinados elementos químicos leves (Hidrogénio,
Deutério, Hélio e Lítio, cuja primeira estimativa foi feita por R. A. Alpher
e R. Hermann, em fins dos anos 40) e a observação da velocidade relativa de
afastamento de galáxias distantes (descoberta por E. Hubble, em 1929), que
são fatos observacionais e servem como pedra de base do MCP.
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Terra como sistema inercial
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Em muitos
casos (mas nem sempre), um sistema de referência ligado à Terra pode ser
considerado como inercial.
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Justificamos:
a Terra descreve um movimento de
rotação com uma velocidade angular de wT = 7.10-5 rad/s e, por essa razão,
corpos que estão a ela ligados encontram-se sujeitos a uma aceleração
centrípeta acp,T = w2T.RT. Como o raio médio da Terra, RT, é da ordem de
6.108m, teremos para essa aceleração centrípeta, acp,T, o valor 0,03 m/s²;
assim, acp,T<< g (g = 9,8 m/s²) e poderá ser desprezada, o que
justifica tomarmos o sistema de referência ligado à Terra como inercial. Além
disso, o intervalo de tempo do fenómeno observado será bem pequeno,
da ordem dos minutos. Então, no que se segue, passaremos a usar este
sistema de referência como inercial.
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As
velocidades cósmicas
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Na
ilustração encontram-se representadas as trajectórias de
corpos que são lançados com diversas velocidades v do ponto A que se encontra
nas imediações da superfície da Terra (não são considerados os efeitos da
resistência do ar).
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Trajectórias de
corpos lançados no campo gravitacional da Terra: a — num campo gravitacional
não-uniforme e uso de grandes velocidades de lançamento: b — num campo
gravitacional uniforme (junto à superfície da Terra e uso de velocidades
reduzidas).
A velocidade inicial dos projécteis em
(b) tem módulo v˳ = 550 m/s; no caso da curva (1) o ângulo de tiro é de
20o; no da curva (2) de 70o e no da curva (3) é de 20o, mas levou-se em conta
a resistência do ar.
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Em todos os
casos, a velocidade de lançamento é horizontal. Analisemos:
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(1a) A trajectória do
corpo será uma circunferência se a sua velocidade v no ponto A for tal que
sua aceleração centrípeta v2/R se iguale à aceleração da gravidade g. Aqui, R
é o raio da trajectória que, no caso de a altitude ser
relativamente baixa, pode ser considerado igual ao raio do globo terrestre.
Daqui tiramos:
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Com R
= 6,4.108 m e g = 9,8 m/s2 obtemos v1= 7,93.103 m/s [7,93 km/s]. Esta
velocidade é chamada primeira velocidade cósmica.
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Se a
velocidade do corpo no ponto A for algo maior que 7,93 km/s, então, a trajectória do
corpo será urna elipse cujo foco mais próximo do ponto de partida se encontra
no centro da Terra.
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(2a) Se a
velocidade do corpo for v2 = 11,16 km/s, e essa é a denominada segunda
velocidade cósmica, então, a sua trajectória será uma parábola. Se
a velocidade inicial for algo maior que 11,16 km/s, a trajectória do
corpo tornar-se-á uma hipérbole. Nestes dois últimos casos o corpo abandonará
definitivamente a Terra e dirigir-se-á ao espaço interplanetário.
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A velocidade
mínima com a qual o corpo abandona a Terra é, por vezes, chamada velocidade
de escape. Essa velocidade de escape é calculada, simplesmente, igualando a
energia cinética que o corpo deve ter no momento do lançamento com o trabalho
da força para arrastá-lo até o infinito:
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(1/2).m.v2 >= (GMm)/RT ==>vesc. >= Ö (GMm)/RT ~
11,2 km/s(3a)
Se a
velocidade do corpo for inferior a 16,67 km/s — a terceira velocidade cósmica
— então, ao abandonar a
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Terra, o
corpo torna-se um satélite do Sol. Quando a velocidades ultrapassa os 16,67
km/s o corpo pode abandonar o sistema solar.
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Veja
comentários ao final.
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(4) Quando o
corpo se desloca a velocidades inferiores a 7,93 km/s,
as trajetórias por ele descritas são segmentos de elipse (como se
pode observar na ilustração, em tracejado), cujo foco mais afastado coincide
com o centro da Terra.
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Quando o
corpo possui velocidade consideravelmente inferior a 7,93 km/s, estes
segmentos podem ser considerados segmentos de parábolas (ainda na isenção dos
efeitos do ar).
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Se o corpo
for lançado da superfície da Terra sob um determinado ângulo a em relação a
ela e uma velocidade inicial de v0 consideravelmente inferior a 7,93 km/s,
então, a aceleração da gravidade também pode ser considerada constante, tanto
do ponto de vista da sua grandeza, como do ponto de vista da sua direcção,
e a superfície da Terra pode ser considerada plana. Neste caso, a trajectória é
uma parábola (ilustração acima, b), e o alcance de voo (D) e a altura
máxima atingida (H) podem ser calculados pelas fórmulas:
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Podem
ser conseguidos alcances de vôo iguais partindo de dois valores diferentes do
ângulo de lançamento: a1 e a2 e além disso, a2 = 90o - a1. O alcance máximo
de voo é conseguido quando o ângulo de lançamento é a = 45o.
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Quando se
leva em consideração a resistência do ar, o alcance e a altura de vôo
atingidos tornam-se consideravelmente menores. Quando, por exemplo, o corpo
não sofre a influência da resistência do ar, uma vez lançado sob um ângulo de
lançamento a = 20o e com uma velocidade inicial v0 = 550 m/s, o corpo tem um
alcance de voo de 19,8 km, ao passo que se este estiver sujeito à resistência
do ar e possuindo os mesmos valores da velocidade inicial e do ângulo de
lançamento o seu alcance de voo será apenas de 8,1 km.
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Modelo Cosmológico “padrão” actual
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Evidência
clássica: estudos do padrão de velocidades das estrelas nas galáxias (curvas
de rotação) a massa visível é quantificada nas galáxias (estrelas, gás),
decrescem com o raio.
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Física básica
gravitação Newtoniana: a velocidade circular das estrelas deve-se à massa
interna às orbitas consideradas:
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Nota:
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A situação
de lançamento de corpos com tais velocidades de km/s complica-se, é lógico,
por causa da presença da atmosfera terrestre. Se alguém disparasse um projéctil de
artilharia com a necessária velocidade de escape a partir da superfície
terrestre, tal projéctil fundiria logo de saída com o calor
desenvolvido pelo atrito com o ar, e os detritos cairiam, pois teriam perdido
toda a energia inicial. É aqui que aparecem as vantagens de um foguete sobre
um projéctil de artilharia. Um foguete parte da sua plataforma de
lançamento vagarosamente e vai ganhando velocidade gradativamente enquanto
vai subindo. Desse modo, ele atravessa as camadas mais densas da atmosfera
terrestre com velocidades para as quais o calor gerado por atrito ainda não
tem grande importância, e somente atinge sua velocidade máxima numa altitude
em que o ar é suficientemente rarefeito para não causar nenhuma resistência
significativa ao voo.
Naturalmente,
o atrito com o ar no começo do voo sempre resulta em alguma perda
de energia, mas são perdas relativamente pequenas. Assim, para se enviar um
foguete até a Lua, tem-se que ultrapassar a gravitação terrestre e ter ainda
uma velocidade suficiente para poder cobrir a distância num tempo
razoavelmente curto.
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Os foguetes
que tem por mira outros planetas do sistema solar tem que se adaptar não só
à atracão gravitacional da Terra como também àquela exercida pelo
Sol. Quando um foguete escapa da gravidade terrestre com velocidade muito
pequena, ele é obrigado a percorrer uma trajectória próxima da
órbita da Terra, não se aproximando nem se afastando do Sol. Para se afastar
da órbita da Terra, o foguete deve possuir velocidade suficiente para “subir
a ladeira” da curva da atracão gravitacional do Sol.
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Referencia
http://pt.swewe.net/word_show.htm/?33378_1&Velocidade_cósmica Acesso em 06/10/2015
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Universo Acesso em
06/10/2015
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Por RCangomba et all
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