10/05/2016

Renamo diz que nunca usou a guerra para alcançar fins políticos

Este posicionamento foi avançado hoje, na cidade de Maputo, no âmbito das celebrações de 24º aniversário da assinatura do Acordo Geral de Paz, em Roma. Os membros e simpatizantes do partido de Afonso Dhlakama não se fizeram presentes à Praça dos Heróis, onde aconteceram as celebrações centrais. 
 
FOTO | DW
Numa altura em que o apelo a paz é a palavra forte devido aos conflitos armados que se fazem sentir na zona Centro do país, a Renamo
diz que nunca foi a favor da guerra e prova disso são as conversações entre o Governo e o partido de Afonso Dhlakama, que representam uma nova fase para a democracia em Moçambique. 

‘’Nós nunca quisemos a guerra. Nunca usamos a guerra com a finalidade de alcançar fins políticos, mas sim admitimos que estamos a nos defender daqueles que querem acabar connosco e com a democracia’’, afirmou o Delegado da Renamo na cidade de Maputo, Armindo Bila.
Ainda na mesma ocasião, o Delegado da Renamo, assegurou que dias melhores estão por vir, no âmbito das negociações com o Governo como forma de encontrar soluções para o fim do conflito militar e governar as seis províncias que tem vindo a reivindicar. 

A Renamo afirma ainda que o seu objectivo é conseguir fazer com que as instituições sejam despartidarizadas, enquadrando os seus membros nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), na Polícia da República de Moçambique (PRM), na Força de Intervenção Rápida (FIR) e integrar ainda os seus quadros técnicos profissionais no Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE).

Os membros e simpatizantes da Renamo, presentes na ocasião, foram unânimes em afirmar que só haverá paz quando a Frelimo parar de atacar e ceder as exigências da Renamo nas conversações que estão em curso e que o seu líder nunca quis a guerra.
‘’Nós atacamos para nos defender, não é porque queremos a guerra. Queremos paz, hoje é dia de colhermos aquilo que plantámos em 1992, em Roma. Então devemos reflectir sobre a situação actual e chegarmos a um consenso menos egoísta e que também nos favoreça ‘’, afirma Rebeca Matana, Presidente da Liga Feminina na Cidade de Maputo.


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