11/03/2017

Hipertrofia da próstata

Índice







Introdução


O presente trabalho vai abordar acerca de hipertrofia de próstata. Como pode se ver a próstata é uma glândula reprodutiva masculina que produz o fluido que, junto com os espermatozóides, constitui o sémen. A hipertrofia da próstata, também chamada de hiperplasia benigna da próstata ou HBP corresponde a um aumento do volume dessa glândula exclusivamente masculina. Ela afecta os homens em geral a partir dos 50 anos.

Objectivo Gerais: Determinar as causas, os sintomas e possíveis formas de tratamento.
Método usado para a elaboração do trabalho: Por meio da internet conseguiu-se elaborar o presente trabalho que sita as fontes.

HIPERTROFIA DA PRÓSTATA 

A próstata é uma glândula reprodutiva masculina que produz o fluido que, junto com os espermatozóides, constitui o sémen.
A hipertrofia da próstata, também chamada de hiperplasia benigna da próstata ou HBP corresponde a um aumento do volume dessa glândula exclusivamente masculina. Ela afecta os homens em geral a partir dos 50 anos. A próstata é uma glândula situada sob a bexiga e cuja função principal é de secretar um líquido participando da fluidez do esperma. 

A hipertrofia da próstata não deve ser confundida com o câncer de próstata: essas são duas patologias totalmente diferentes, e a HBP não é um estado pré-cancerígeno. Ela é enquanto isso responsável por um problema físico. Essa hipertrofia não deve ser confundida com uma prostatite, inflamação da próstata de origem infecciosa.

Causas e frequência

A causa exacta do aumento da próstata ainda é desconhecida. Factores relacionados ao envelhecimento e aos próprios testículos podem desempenhar um papel no crescimento dessa glândula.
O crescimento natural da próstata ocorre na maioria dos homens conforme eles vão envelhecendo. Em muitos deles, o crescimento é tanto que começa a bloquear a passagem da urina pela uretra. Outra hipótese levantada pelos médicos para o crescimento da próstata são as mudanças no equilíbrio dos hormônios sexuais que acontecem nos homens com o passar dos anos.
O problema corresponde ao desenvolvimento de um tumor constituído por células da próstata, cuja replicação, mais rápida do que o habitual, provoca a formação de uma massa que, quando adquire um determinado volume, começa a comprimir a restante glândula e os órgãos vizinhos. Ao contrário dos tumores malignos, incluídos no grupo dos denominados cancros da próstata, este tumor é formado por células normais que não invadem os tecidos contíguos nem originam metástases, o que o torna benigno. Além disso, como deriva das estruturas glandulares, é denominado adenoma da próstata.

Apesar de as suas causas ainda não serem exactamente conhecidas, os estudos realizados até à data permitem deduzir que a hipertrofia benigna da próstata é provocada pela andropausa, uma etapa fisiológica da vida dos homens semelhante à menopausa nas mulheres. Este período caracteriza-se por uma relativa diminuição na produção de androgénios pelos testículos e pela manutenção na elaboração de hormonas femininas pelas glândulas supra-renais, o que proporciona um desequilíbrio que provoca o excessivo desenvolvimento das células da próstata que compõem o tumor benigno.
Como constitui uma patologia até certo ponto fisiológica, a hipertrofia benigna da próstata começa a desenvolver-se em todos os homens a partir dos 40 a 50 anos de idade. Todavia, apenas é considerada doença quando origina manifestações, o que se verifica em cerca de 10 a 20% dos homens entre os 50 e os 60 anos de idade, tornando-se mais frequente em idades mais avançadas.

Manifestações e evolução

As manifestações costumam evidenciar-se de forma lenta e progressiva conforme o tumor. À medida que vai crescendo, vai comprimindo a uretra, o canal urinário que atravessa a próstata e a bexiga, o órgão que se encontra imediatamente por cima da glândula. Esta compressão provoca um grau progressivamente maior de retenção urinária, o que origina uma alteração progressiva da frequência, volume e força das micções.
Uma das consequências mais importantes da compressão da uretra é o facto de dificultar a eliminação da urina, impedindo que a bexiga se esvazie completamente ao longo de cada micção. Dado que nestas condições a bexiga apenas consegue eliminar parte do seu conteúdo, as micções começam a ser menos volumosas, embora sejam mais frequentes do que o habitual. Apesar de este aumento da frequência das micções, que constitui geralmente a primeira manifestação do problema, ocorrer durante todo o dia, os indivíduos afectados costumam ser mais incomodados durante a noite, já que os obriga a levantar, perturbando o sono.

Para além disso, a compressão da uretra debilita a potência do jacto da micção, que consequentemente efectua um trajecto vertical, em vez do típico jacto em forma de arco, como acontece em circunstâncias normais, finalizando através de um gotejar lento e prolongado.
Por último, a compressão da uretra também provoca uma certa dificuldade, desconforto ou até dor ao longo da emissão da urina, sinais e sintomas que são especialmente evidentes na primeira micção matinal, normalmente a mais abundante.
Embora a evolução da hipertrofia benigna da próstata seja variável, as micções costumam, com o passar do tempo, tornar-se mais frequentes e escassas, enquanto a partir de um determinado momento, o desejo de urinar permanece imediatamente após as micções e estabelece-se de forma permanente. Para além disso, caso o problema não seja corrigido, a bexiga acaba por alcançar o seu ponto máximo de dilatação e não consegue acumular mais líquido. Nestas fases avançadas, a urina começa a ser evacuada de forma espontânea sem que o paciente o consiga evitar encontrando-se afectado por incontinência urinária.

Os sintomas de hipertrofia da próstata variam de uma pessoa para outra:
  • Vontades frequentes de urinar;
  • Vontades urgentes às vezes com escapes;
  • Um retardo inicial da micção, a necessidade de fazer força para começar;
  • Um jacto urinário fraco e intermitente;
  • Uma micção mais longa;
  • Uma baixa da força de ejaculação.

Diagnóstico

A hipertrofia da próstata é suspeitada diante dos sinais e um toque rectal pode confirmar o diagnóstico. Exames complementares podem ser adicionados, um exame citobacteriológico urinário, um exame de sangue com dosagem do antígeno específico da próstata ou PSA. Um ultra-som das vias urinárias pode ser feito também para avaliar mais precisamente o volume da próstata. A anulação urofluxometria é um exame permitindo avaliar as dificuldades durante a micção.

Tratamento da hiperplasia benigna da próstata

Não existe tratamento que permita curar a doença. Um tratamento medicamentoso à base de alfa bloqueador reduz as dificuldades urinárias. Outros medicamentos, inibidores da 5-alfa-reductase tem como efeito diminuir o volume da próstata e portanto os sintomas em relação à compressão que a próstata exerce. Em caso de retenção sobre a qualidade de vida apesar desses tratamentos, uma intervenção cirúrgica pode ser decidida. A mais comum é a ressecção transuretral da próstata ou trata-se de curetar uma parte da próstata. Uma outra técnica visa retirar a parte hipertrofiada por retirada cirúrgica.
Pacientes que apresentam HBP diagnosticada em exames de rotina e não apresentam nenhuma queixa ou sinal de obstrução urinária podem ser acompanhados regularmente sem tratamento específico.
Se houver aumento da próstata e sinais de obstrução moderada das vias urinárias, geralmente o tratamento indicado é feito com medicamentos que diminuem o tamanho da próstata. Entre as drogas disponíveis podemos citar:

–Terazosina.
–Doxazosina.
–Tansulosina.
–Alfuzosina.
–Finasterida.
– Dutasterida.


Quando a obstrução das vias urinárias é grave ou quando o tratamento com medicamentos não tiver sucesso, ou seja, se não houver redução do tamanho da próstata, a cirurgia passa a ser uma opção.
A ressecção transuretral da próstata (RTUP) é actualmente o procedimento cirúrgico mais usado. Neste procedimento o urologista retira grande parte da próstata com um aparelho chamado ressectoscópio, que é introduzido através da uretra. Por este aparelho é possível introduzir uma lâmina para ressecar a próstata e aspirar o tecido retirado. Geralmente retira-se todo o interior da próstata, deixando apenas a parte externa. A cirurgia é feita com anestesia geral ou regional e dura em média 90 minutos.

Se a próstata não for muito grande uma cirurgia possível é a incisão transuretral da próstata (ITUP), semelhante a RTUP, mas apenas retirando uma pequena parte de tecido da próstata, o suficiente para desobstruir a uretra.
Existem outras técnicas para ressecção da próstata, como Laser, micro-ondas, cauterização, etc. A técnica depende da gravidade de cada caso e da experiência do urologista.
  

Conclusão


Para concluir, como podemos os observar a hipertrofia da próstata afecta na sua maiorias homens dos seus 50 anos a mais adiante e ainda não temos uma cura para a hipertrofia da próstata, mas um tratamento medicamentoso à base de alfa bloqueador reduz as dificuldades urinárias. Outros medicamentos, inibidores da 5-alfa-reductase tem como efeito diminuir o volume da próstata e portanto os sintomas em relação à compressão que a próstata exerce.
E uma das outras formas por mais difícil que seja é a operação.




Referência bibliográfica




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