4/20/2017

O amor vive e morre



Não abstraia os pequenos gestos num relacionamento, pois, é por intermédio desses que emana um grande amor.
O amor suporta tudo. Excepto a falta de reforço para continuar a abrasar, ele é como fogo, precisa de mais brasas para aumentar suas chamas.
O amor não é contínuo;
O amor não oferece garantias;
O amor é um negócio que exige investimento contínuo para continuar;
E compete a cada um pagar um preço para adquiri-lo.
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3/16/2017

Ainda existem moças para casar




P

or mais irónico que pareça o título quando observamos a nossa atual realidade social e cultural, mas subsistem os que ainda mantém a civilidade cultural a mais honrada no meio de um mundo moderno. Neste texto vamos analisar (1) Como a cultura honrosa na sociedade se perdeu? (2) E como alguns ainda a preservam?

Para começar, vamos analisar a nossa sociedade nos tempos remotos. Nem sempre as coisas foram assim como são agora. As damas antigamente eram respeitosas aos mais velhos, cuidavam do lar familiar antes de serem casadas, e isso servia-lhes de treinamento para o benefício posterior. Usavam roupas modestas das quais não envergonhavam os pais.
E o casamento? Era a coisa mais sublime, símbolo de dignidade e respeito ao nome da família, onde os pais procuravam os futuros parceiros para os filhos.

O que aconteceu a isso? Pois, pela influência atual das mídias e redes sócias, vemos a mais antiga cultura se evaporando, dando espaço a «nova geração» tecnológica a qual não tem respeito pela cultura e tradições honrosas. Onde o namoro é algo feito virtualmente, usando a internet, degradando-se moralmente, onde muitos fazem sexo nos primeiros encontros e se lhes falar do casamento, ora, dizem: por que casar hoje e separar-se amanhã? Por serem da nova geração preveem o seu futuro na perspetiva negativa. 

Algo irónico que observei foi verificar documentos de pessoas que usualmente chamamos de ʺcotaʺ, nascidos nas décadas 40 e que são casados e os de década 80 até então, solteiros, a maioria deles.  Mas o mais engraçado alegam serem casados mesmo não o sendo. E me pergunto: Onde é que há mais facilidade de contrair o matrimonio: no passado, lá onde os nossos avôs, bisavôs viveram ou atualmente – o tempo de liberdade de expressão?
É verdade que a sociedade atual está moralmente degradada, mas será que isso quer dizer que não há moças para casar?

Nem todos são iguais, dizem que numa caixa de tomate se um for podre os outros também o são. Verdade? Hipoteticamente muitos diriam que sim, mas pela razão, não. Só  para analisar nem todas moças são iguais, existem as que se comportam como as dos anos 40, agora chamadas de brega, que não sabem usar, não vamos confundir a falta de autoestima com a modéstia e respeito pela cultura honrosa. Ainda existem moças que defendem princípios e valores do «sexo só depois do casamento», por mais que em um número reduzido, mas um na multidão faz a diferença, quando se apresenta com uma cor distinta a dos demais.

Se todas fossem iguais não veríamos matrimónios a serem contraídos e lares a serem mantidos, isso tem mais a ver com o lugar que você convive, na religião, barracas, discotecas, ou por ser um turista sem residência?

Alguns, por se limitarem num mundo pequeno e de pessimismo transmitem a pura realidade que vivem deixando de lado o fato de que compartilhamos da mesma visão, mas com olhares diferentes. É o caso do texto «HOJE NÃO EXISTEM MOÇAS PARA CASAR» da impressa, 1998.

Por isso, num olhar diferente podemos dizer que sim, ainda existem moças para casar, por mais que nem todos os vejam. Como dissemos, nem todos os tomates estão podres numa caixa onde um está, pois é preciso ser seletivo. A caixa é o mundo e as mulheres são os tomates, escolhe podre aquele que não tem olhos para ver e que se deixa levar pelas aparências.


Autor do texto:
Rosário Cangomba
2017-03-14
Email: rosariogimojose@gmail.com

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