10/05/2016

INHAMBANE: Corte orçamental afecta sector de estradas

A EXECUÇÃO do plano do sector de estradas para o presente ano baixou em 19 por cento na província de Inhambane, em consequência do corte do orçamento previsto para cobrir as actividades planificadas.

A insuficiência de fundos obrigou o sector a uma engenharia financeira, reduzindo de 2591 quilómetros de estradas para 2083,5 quilómetros.

Imagem JN
  De acordo com o informe da Administração Nacional de Estradas (ANE) - Delegação de Inhambane, com o novo plano, a manutenção de rotina das estradas esfalfadas reduziu de 706,5 quilómetros para 694 quilómetros,
enquanto nas estradas terraplanadas a manutenção só cobriu 1241 dos 1532 quilómetros planificados. Na componente de melhoramentos localizados, ficaram apenas 65 dos 121,2 quilómetros planificados, e a manutenção periódica ligeira caiu de 211 para 70 quilómetros.

Além desta reprogramação, tendo em conta os recursos disponíveis, a execução deste plano começou tarde porque a comunicação da disponibilidade de dinheiro só aconteceu em Abril.
O informe da ANE apresentado recentemente ao Conselho de Estradas, organismo que junta o Governo provincial, administradores distritais, Fundo de Estradas e parceiros de cooperação, descreve que para a execução do plano são necessários 309.543.093,45 de meticais.

Depois da comunicação definitiva dos fundos para cobrir as actividades, foi desenvolvido um trabalho que consistiu na avaliação das propostas dos concorrentes, as obras do biénio 2016/2017, sua aprovação, consignação das respectivas obras de acompanhamento das obras que transitaram do ano passado para 2016, além da monitoria das actividades desenvolvidas na área das estradas nos municípios da província, nomeadamente Inhambane, Maxixe, Vilankulo, Massinga e Quissico, no distrito de Zavala.

O delegado da ANE em Inhambane, Nelson Tsanzana, disse que no primeiro semestre do presente ano foi feita uma análise das obras de manutenção de rotina para as estradas revestidas e não revestidas, cujos trabalhos não iniciaram por falta da comunicação dos limites orçamentais previstos.

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