INHAMBANE: Corte orçamental afecta sector de estradas
A
EXECUÇÃO do plano do sector de estradas para o presente ano baixou em
19 por cento na província de Inhambane, em consequência do corte do
orçamento previsto para cobrir as actividades planificadas.
A
insuficiência de fundos obrigou o sector a uma engenharia financeira,
reduzindo de 2591 quilómetros de estradas para 2083,5 quilómetros.
De
acordo com o informe da Administração Nacional de Estradas (ANE) -
Delegação de Inhambane, com o novo plano, a manutenção de rotina das
estradas esfalfadas reduziu de 706,5 quilómetros para 694 quilómetros,
enquanto nas estradas terraplanadas a manutenção só cobriu 1241 dos 1532
quilómetros planificados. Na componente de melhoramentos localizados,
ficaram apenas 65 dos 121,2 quilómetros planificados, e a manutenção
periódica ligeira caiu de 211 para 70 quilómetros.
Além
desta reprogramação, tendo em conta os recursos disponíveis, a execução
deste plano começou tarde porque a comunicação da disponibilidade de
dinheiro só aconteceu em Abril.
O
informe da ANE apresentado recentemente ao Conselho de Estradas,
organismo que junta o Governo provincial, administradores distritais,
Fundo de Estradas e parceiros de cooperação, descreve que para a
execução do plano são necessários 309.543.093,45 de meticais.
Depois
da comunicação definitiva dos fundos para cobrir as actividades, foi
desenvolvido um trabalho que consistiu na avaliação das propostas dos
concorrentes, as obras do biénio 2016/2017, sua aprovação, consignação
das respectivas obras de acompanhamento das obras que transitaram do ano
passado para 2016, além da monitoria das actividades desenvolvidas na
área das estradas nos municípios da província, nomeadamente Inhambane,
Maxixe, Vilankulo, Massinga e Quissico, no distrito de Zavala.
O
delegado da ANE em Inhambane, Nelson Tsanzana, disse que no primeiro
semestre do presente ano foi feita uma análise das obras de manutenção
de rotina para as estradas revestidas e não revestidas, cujos trabalhos
não iniciaram por falta da comunicação dos limites orçamentais
previstos.
Marcadores: ANE, Governo Provincial, Inhambane, Moçambique, Notícias
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